sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Homofobia de Esquerda

Milo Yiannopoulos tem 32 anos, é um escritor e jornalista que cresceu em Inglaterra. A sua mãe é judia e o seu pai grego, mas foi educado no Catolicismo. 

Milo colabora no "Breitbart", uma plataforma digital norte-americana de notícias e comentário político associada com a alt-right (designação para o conjunto de norte-americanos de Direita - o que quer que sejam a Direita e a Esquerda actualmente - que recusam os elementos politizados e associados e respectivos meios de comunicação social e de difusão, vulgo, establishment). O conceito é mais explorado aqui: pelo próprio Breitbart, menos simpática pelo NYT e à portuguesa.

Bem, para lá da guerra dos rótulos de "supremacismo branco", "neo-nazismo", "islamofobia" ou "racismo", brandidos com fervor religioso pelas Esquerdas (e não só), a assumida homossexualidade de Milo horroriza as forças progressistas. É proibido ser homossexual se não pertencer às milícias LGBTI; é proibido ser feminista se não for pró-aborto; é proibido ser católico se não for liberal e não se transformar num apóstata em potência depois de ver "O Silêncio".

Se estes (e outros) ditames são infringidos, vemos erguerem-se novos fariseus no seio dos progressistas. Também estes rasgam as vestes, sentindo-se ofendidos quando a linguagem usada escapa às imposições do politicamente correcto. Na qualidade de ofendido, o millenial pode tudo. Inclusive ofender a liberdade de expressão. Acontece com frequência a Milo mas mais explosivamente no dia 1 deste mês, em Berkeley.

Em 2015, Milo Yiannopoulos iniciou uma sequência de palestras contra o marxismo cultural em universidades britânicas e dos EUA. Chamou-lhe, com brilhantismo, "Dangerous Faggot Tour" e foi boicotada em muitas das suas paragens. Mas em Berkeley esperavam-no cerca de 150 terroristas de cara coberta, que fizeram feridos entre os seus apoiantes e espalharam a destruição pelo campus universitário. O vídeo da CNN é explícito.

Para piorar, ocorreu a Jesse Arreguin, o mayor de Berkeley, o seguinte comentário no Twitter: "Using speech to silence marginalized communities and promote bigotry is unacceptable. Hate speech isn't welcome in our community". A resposta das Esquerdas ao uso da liberdade é a violência: verbal e física. A rotulação dos dissidentes com conotações negativas, a perturbação da campanha de Trump, o rasto de destruição na noite eleitoral e na tomada de posse, as declarações ameaçadoras de Madonna e, agora, Berkeley. E a visibilidade destas manifestações encobre os efeitos de muitas outras.

Karma is a bitch! As vendas da autobiografia "Dangerous" de Milo Yiannopoulos dispararam 12740 % (sim, leu bem) na Amazon!


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