quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O 'Cristianíssimo' sentido de humor do PCP

Em plena tormenta
Que afunda Portugal
A Geringonça intenta
Cobrar o IMI teologal

Ora descuidam os zeladores
Os seus vítreos telhados
São os Partidos detentores
Da fiscal isenção para edificados

E divertidos pomos a vista
Nesta inefável ocasião
De termos o Partido Comunista
A defender a Católica Instituição

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A Muito Francesa Política de Costumes

Proíbem os burquinis para demonstrar que combatem o terrorismo islâmico... E no entanto as mesquitas com madrassas fundamentalistas continuam incólumes! Assim se engana a opinião pública.

O francês mandou
À senhora que vai à praia
Quero ver o que te levou
A ser mulher e não catraia

Proclamam os estudiosos
Depois de Nice, a do Camião
São eles os perigosos
Os burquinis do Islão

É contra o terrorismo
E pelo secularismo
É um abismo
Este laicismo

Que nega direitos de vestir
Por medo de atentados
Mas deixa existir
Os autores repatriados


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Gosto mais de mulheres do que Ban Ki-Moon

O secretário-geral da ONU pronunciou-se sobre a eleição do seu sucessor, defendendo uma mulher no cargo.

(apelo a que o Mundo abra os olhos!)

O senhor Ki-Moon
Crê que andamos na Lua
E com um sorriso de mono
Mascara a realidade crua

Dez anos de reinado
Para arruinar o planeta
Jogar pelo potentado
E não passar de marioneta

Tudo contar será impossível
Guerras, fomes, doenças, pobreza
Aquele sorriso e a invisível
Destruição da Natureza

E agora paternal
Para sair triunfal
Achou que nos devia um sinal
Apontar o sexo do mal!

Que os homens
Pelo pénis terem
São piores homens
Do que as mulheres por os receberem!

E pronunciou como corolário
É a ONU a esperança das humanidades
Então rogo eu que elejam um sábio
E não a transformem em feira de vaidades

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Pelas Estradas de Portugal

(e se num lastimoso passeio de feriado...)

Curto e grosso
À moda do Porto
Há ruas que têm fosso
E o piso bem torto

Mas como só em poucas
Passam os carros de quem manda
Ignoram-se as outras
Onde partem os carros quem lá anda

Chegando as eleições
Abundará o alcatrão
Para manter estas ilusões
De se pensar no cidadão

Não será assim
Tão grande o autismo
Mas por favor acabem por fim
Com este provincianismo



sábado, 13 de agosto de 2016

Não há fumo sem fogo

Não paro de ouvir sirenes!

(manifesto de raiva pela artimanha que nos mata lentamente)

O fogo come Portugal
E condena à dor
Afinal o País
Que é do Minho a Timor

Para a geringonça
Veio mesmo a calhar
O IMI e a Galp
Ameaçavam incomodar

Calor e vento não bastam
Sem maldade à mão
E alguns a pagar
A quem cumpre a intenção

Quando a chuva chegar
Já o Campeonato irá fundo
Haja aviões russos
E Vistos Gold para todo o mundo!


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Nada a 'Temer' nos Jogos do Rio

(o meu discurso na abertura dos Jogos Olímpicos 2016)

Ironia no título
Zika no ar
O Velho do Restelo
Vai querer sambar

Todos à uma
No mesmo orçamento
Foi fartar vilanagem
Mal sobrou para o cimento

Dilma amuada
Temer a abrir
Televisão censurada
E Lula a fugir

Irmão carioca
Deixa-me lembrar
Era pão e circo
E todos a roubar

notícia

Descristianização em 'marcha francesa'

Mais uma igreja que vai ser demolida em França. Não interessa o motivo ou a força da lei. Nem nos assusta o furor com que se invade o Ofício e se maltrata os fiéis.

O vosso desprezo fortalece a nossa Fé
A vossa violência alimenta a nossa Esperança
O vosso ódio justifica a nossa Caridade

(aceno triunfal à História que não morreu)

Prendem pela liberdade
Perseguem pela igualdade
É a revolução francesa
Em que matam por fraternidade

O fervor jacobino
Teme a verdade na Cruz
Arrasou o altar
Arrastou homens de Jesus

E como deixar
De os mortos contar
Um país de Santos
Que não cessa de abjurar?

notícia

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Um Juiz «abençoado» com um artigo no Público

Sob o título «Um Juiz "abençoado com seis filhos" no meio da guerra entre colégios e ministério», o jornal Público apresenta-nos esganiçadamente o Juiz Tiago Lopes Miranda.

(lamento a quatro estrofes pela manipulação dos nossos jornais)

O engodo socialista
Não mais o regou
E colhido em Abril
O cravo murchou

O Juiz Tiago
Não agradou ao Governo
Mande-se o jornal
Espalhar o veneno

Mulher, filhos, culto, Rei
E contra o aborto activo
Bem-vindo ao seu gueto
Juiz administrativo

Foi a PIDE, ficou o jornal
Mais hábil na eterna missão
De só sabermos o que lemos
E de só lermos o que têm na mão

notícia