A Era dos Muros

Muros são muitos
De naturezas diferenciadas
Visíveis alguns conjuntos
Outros formas imaginadas

E tantos sinónimos
Que conseguem acautelar
Segurança aos homónimos
E estranhos afastar

Ora Trump anunciou
Uma parede austral
E a histeria estourou
Contra o símbolo do mal

Tal que essa irracional oposição
Porque odeia sem pensar
Não tem límpida visão
Da Calais francesa a amuralhar

Paga a libra intolerante
E o progressismo francês
Para que o emigrante
Não tenha mercês

Desinstalem-se das vossas certezas!

notícia

O BE teme os Comandos

Seriedade
Rima com
Arbitrariedade
Para quem
Pretende solenidade
Na hora
De defender falsidade.

Quem negoceia
Com a verdade

Mascara
A sua incapacidade

E recorre à histeria
Para cegar
Quem vê a mentira!

É assim
O progressismo
É assim
O Bloco de Esquerda
É assim
Catarina Martins

Como ignora
O que teme
A cobarde
Manda fechar

Viva os Comandos!
Mama Sumae!

Ainda a Falência do Partido Socialista

Estive a recordar

Os belos tempos

Salgado a comandar

Euros do BES aos centos

Agora é novo o banco

E os cofres são ocos

Os da Caixa em branco

E os socialistas andam loucos

Quem dera aos Soares

Que não houvesse Moderno

O padre e professores

Mas um banco eterno

Faça-se o aeroporto

E vendam-se as terrinhas

Parte para as bochechas

E o resto para as mãozinhas

O buraco do Largo do Rato

Há dias soube
Da bancarrota socialista
O partido não coube
No resgate direitista

E mal se falou
Na contabilidade do Rato
O silêncio pousou
Sobre o desfalque ingrato

No futuro se dirá
Que isto era anedota
Na falência não andará
Geringonça tão devota!

Bizarro me parecerá
Se a máfia não se ajudar:
Já não haverá
Submarinos para hipotecar...?